silênciosons
silênciosonsilêncios
sonsilensons
-onsilensons
(silêncio)
som
som
um
dois
teste
som
som
Ah! Ah!
Ei Ei
testando
Ok
somdasondasonoras
((silêncio))
silensom
silensomudo
só o
som do
silêncio
silensom
sondo
o som
do (((silêncio)))
o som do silêncio
silensondo
silensomudo
só
o ((((silêncio))))
do som
som
sem
som
sósilensom
só o som do
(((((silêncio)))))
o sondo só
o só do som
o som do só
o som em si
a imagem
do som
a cor do som
imagina som
o
((((((silêncio))))))
é o segredo do som
invisível
28 maio 2010
27 maio 2010
(+) x (-)
este não
é não.
este
não é não.
este não
não é não.
este não é
não.
este não
não é um este.
este não é este não.
este não é não!
este não é um.
este um é um.
este é um este
um não é este
um é este um
um é um
este não é
este não
este não
é um não
este este é este
este é este este
este é este
este é
é este
este é é um é
não não é estilete
não não é este
esté é não é um
este é este é
este é é este
este é é é
este é é
é é é
é é
é
não é 1 poema
não não é 1 poema
este não é 1 poema
este não não é este
poema]
não não é 1 poema
1 não não é poema
1
não é poema
1 não é
é 1 não
poema
este não
é um poema
não
é um poema
não é
poema
é não.
este
não é não.
este não
não é não.
este não é
não.
este não
não é um este.
este não é este não.
este não é não!
este não é um.
este um é um.
este é um este
um não é este
um é este um
um é um
este não é
este não
este não
é um não
este este é este
este é este este
este é este
este é
é este
este é é um é
não não é estilete
não não é este
esté é não é um
este é este é
este é é este
este é é é
este é é
é é é
é é
é
não é 1 poema
não não é 1 poema
este não é 1 poema
este não não é este
poema]
não não é 1 poema
1 não não é poema
1
não é poema
1 não é
é 1 não
poema
este não
é um poema
não
é um poema
não é
poema
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25 maio 2010
cabeça quebrada
vazi o
me sint o
peça
de um que-
bra-ca-be-
ça
em branc o
me sint o
peça
de um que-
bra-ca-be-
ça
em branc o
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poemas visuais
24 maio 2010
língual (para ler em língualta)
qualé
atrib
ominh
aqual
équal
éamin
haqua
léami
nhaqu
aléam
inhaq
ualéa
minha
qualt
riboé
minha
quala
lingu
aminh
aélin
guaqu
aléal
íngua
triba
língu
aqual
éamin
halín
guaqu
aléli
nguaq
ualli
ngual
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21 maio 2010
palavra
larvar
palavra
palavra
palavras
palavrão
palavra
em vão
palavrinhas
palavras
para lavar
palavra
por
palavra
por palavra
impor
palavras
palavras
palavras
e mais
palavras
palavreado
palavras
paralavas
para lavras
palavra
palavra para palavra
palavra para as palavras
há palavras para as palavras
palavras para parar as palavras
palavras
para lavrar
palavresco
palavra
para lava
palavra
para vala
simples palavra
palavra palavra
palavra composta
pa-la-vras
di-vi-di-das
2 palavras para lá
2 palavras para cá
palavras
só palavras
sou palavras
sopa de palavras
para livros
para livres
para louvar
para cantar
para mentir
para reproduzir
para ir, para parir
para escrever
para ser, estar
ficar, permancer
palavras
para sentir
para tocar
ouvir ou ver
palavras
musicais
palavras
para ler
palavras
vras vras vras
pa pa pa pa la la
la la vras vras vras
vra
larvar
palavra
palavra
palavras
palavrão
palavra
em vão
palavrinhas
palavras
para lavar
palavra
por
palavra
por palavra
impor
palavras
palavras
palavras
e mais
palavras
palavreado
palavras
paralavas
para lavras
palavra
palavra para palavra
palavra para as palavras
há palavras para as palavras
palavras para parar as palavras
palavras
para lavrar
palavresco
palavra
para lava
palavra
para vala
simples palavra
palavra palavra
palavra composta
pa-la-vras
di-vi-di-das
2 palavras para lá
2 palavras para cá
palavras
só palavras
sou palavras
sopa de palavras
para livros
para livres
para louvar
para cantar
para mentir
para reproduzir
para ir, para parir
para escrever
para ser, estar
ficar, permancer
palavras
para sentir
para tocar
ouvir ou ver
palavras
musicais
palavras
para ler
palavras
vras vras vras
pa pa pa pa la la
la la vras vras vras
vra
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poemas línguais
19 maio 2010
lua 5
vi a noite esta
tantos a meio em
sonhosurreaisonhos
se sei não que agora &
sonho ou te sonho ainda
escrevo que em realidade a
mundo neste mergulhado acho me
eternas fotografias onde virtual
anoitecer quando trocadas serão que
sonho do véu negro o rompeu que dizem
mais muito comemorar - dionisíaca - para
menos agora ano um ou mais ano outro mais
Osíarap de lua quinta Asíaram querida minha
mais outro ano mais ou um ano agora menos
para - dionisíaca - comemorar muito mais
dizem que rompeu o véu negro do sonho
que serão trocadas quando anoitecer
virtual onde fotografias eternas
me acho mergulhado neste mundo
a realidade em que escrevo
ainda sonho-te ou sonho
& agora que não sei se
sonhosurreaisonhos
em meio a tantos
esta noite a vi
em meio a tantos
sonhosurreaisonhos
& agora que não sei se
ainda sonho-te ou sonho
a realidade em que escrevo
me acho mergulhado neste mundo
virtual onde fotografias eternas
que serão trocadas quando anoitecer
dizem que rompeu o véu negro do sonho
para - dionisíaca - comemorar muito mais
mais outro ano mais ou um ano agora menos
minha querida Asíaram quinta lua de Osíarap
tantos a meio em
sonhosurreaisonhos
se sei não que agora &
sonho ou te sonho ainda
escrevo que em realidade a
mundo neste mergulhado acho me
eternas fotografias onde virtual
anoitecer quando trocadas serão que
sonho do véu negro o rompeu que dizem
mais muito comemorar - dionisíaca - para
menos agora ano um ou mais ano outro mais
Osíarap de lua quinta Asíaram querida minha
mais outro ano mais ou um ano agora menos
para - dionisíaca - comemorar muito mais
dizem que rompeu o véu negro do sonho
que serão trocadas quando anoitecer
virtual onde fotografias eternas
me acho mergulhado neste mundo
a realidade em que escrevo
ainda sonho-te ou sonho
& agora que não sei se
sonhosurreaisonhos
em meio a tantos
esta noite a vi
em meio a tantos
sonhosurreaisonhos
& agora que não sei se
ainda sonho-te ou sonho
a realidade em que escrevo
me acho mergulhado neste mundo
virtual onde fotografias eternas
que serão trocadas quando anoitecer
dizem que rompeu o véu negro do sonho
para - dionisíaca - comemorar muito mais
mais outro ano mais ou um ano agora menos
minha querida Asíaram quinta lua de Osíarap
14 maio 2010
parque de diversões (parIsa)
sempre curti
chapéu mexicano
apesar de não ter
coragem de ir além
da roda-gigante;
histórias de crianças
que voaram longe
& caíram sem memória
com um só tênis
namorados
com algodão doce nas mãos
vendo em choque suas garotas
girando felizes antes do óbito
ali mesmo na grama rala do parque
sorrindo com os dentes quebrados
& com um último desejo no dedo indicador
apontando a barraca de lata da maçã do amor
chapéu mexicano
apesar de não ter
coragem de ir além
da roda-gigante;
histórias de crianças
que voaram longe
& caíram sem memória
com um só tênis
namorados
com algodão doce nas mãos
vendo em choque suas garotas
girando felizes antes do óbito
ali mesmo na grama rala do parque
sorrindo com os dentes quebrados
& com um último desejo no dedo indicador
apontando a barraca de lata da maçã do amor
13 maio 2010
a pele da flor
atravessa o tempo
caminha apressado
tem um pensamento
medo & um segredo
que deixa de lado
sonha o futuro
vive cada dia
pula o muro
a liberdade arde
ainda que tardia
brechas do cotidiano
fissuras no tempo
espaço
encontros &
desencontros
amores em
p e d a ç o s
a noite envolve o dia
em tatuados abraços
estrela, lua, psicodelia
viaja com dean moriarty
além do céu
além do mar
dois sonhos
outra realidade
quatro olhos:
um olhar
alto volume em
alta velocidade
existe & resiste
sem relógio
nem hora
marcada
ritmo frenético alucinado
contra a cultura. marginal
sem apego o pé na estrada
para além do bem e do mal
toca a pele da flor
experimenta a arte
no amor & toma o chá
do perigo na poesia
proibida descobre
que a vida é de ida
22102009
caminha apressado
tem um pensamento
medo & um segredo
que deixa de lado
sonha o futuro
vive cada dia
pula o muro
a liberdade arde
ainda que tardia
brechas do cotidiano
fissuras no tempo
espaço
encontros &
desencontros
amores em
p e d a ç o s
a noite envolve o dia
em tatuados abraços
estrela, lua, psicodelia
viaja com dean moriarty
além do céu
além do mar
dois sonhos
outra realidade
quatro olhos:
um olhar
alto volume em
alta velocidade
existe & resiste
sem relógio
nem hora
marcada
ritmo frenético alucinado
contra a cultura. marginal
sem apego o pé na estrada
para além do bem e do mal
toca a pele da flor
experimenta a arte
no amor & toma o chá
do perigo na poesia
proibida descobre
que a vida é de ida
22102009
07 maio 2010
bença
cheiro de doce de figo
na casa da avó domingo
prazer dos sentidos
roseiras & árvores
genealógicas
um termômetro de parede
com o seguinte escrito:
"a casa é do papai,
mas quem manda é a mamãe!
eternos 22 graus
um pé
de romã no quintal um canário
do reino a borboleta
sai do casulo o menino
pequeno príncipe
atrás da vidraça
imagina robôs, foguetes
& viagens interplanetárias
queijo, café com leite
rosca, broa, bolo de fubá
tem visita na sala
sílvio santos na TV
flores que até hoje
ninguém ousou saber
se eram de plástico
ou de verdade
tudo tão mágico.
fotografias de antepassados,
álbuns, cristalera, baús,
móveis de cores vintage
monóculos com minha mãe dentro
usando calças de boca de sino
um vinho na geladeira!
cigarros ella, tricot
imagens de santos, terços,
um quadro tridimensional
da santíssima trindade
calendários panos de prato
bordados & fogão dako
sonhos girando em vinis
do rei Roberto Carlos
beatles & elvis presley
que a tia solteira ouve
enquanto relembra seu último
amor & único
que morreu
jovem
como todo
amor
bença vó - beijo
sua mão gelada -
tenho que ir
para sempre
não sem antes
ver uma lágrima
em seus olhar
castanho
na casa da avó domingo
prazer dos sentidos
roseiras & árvores
genealógicas
um termômetro de parede
com o seguinte escrito:
"a casa é do papai,
mas quem manda é a mamãe!
eternos 22 graus
um pé
de romã no quintal um canário
do reino a borboleta
sai do casulo o menino
pequeno príncipe
atrás da vidraça
imagina robôs, foguetes
& viagens interplanetárias
queijo, café com leite
rosca, broa, bolo de fubá
tem visita na sala
sílvio santos na TV
flores que até hoje
ninguém ousou saber
se eram de plástico
ou de verdade
tudo tão mágico.
fotografias de antepassados,
álbuns, cristalera, baús,
móveis de cores vintage
monóculos com minha mãe dentro
usando calças de boca de sino
um vinho na geladeira!
cigarros ella, tricot
imagens de santos, terços,
um quadro tridimensional
da santíssima trindade
calendários panos de prato
bordados & fogão dako
sonhos girando em vinis
do rei Roberto Carlos
beatles & elvis presley
que a tia solteira ouve
enquanto relembra seu último
amor & único
que morreu
jovem
como todo
amor
bença vó - beijo
sua mão gelada -
tenho que ir
para sempre
não sem antes
ver uma lágrima
em seus olhar
castanho
03 maio 2010
hospedeiros
o cor
po é:
tudo
além
nada
que
exis
-te.
nada
ante
tudo
tudo
ante
nada
nada de
-pois de
tu nada
vá!
go!
corpo
entre
corpo
entre
mundo
mundo
entre
mundo
entre
corpo
entre
mundo
entre / entre / entre
no meu
corpo
no meu
nome
nomeio
nomeie
-se me
es-
tou va
zio, tô
tal
há vi
da fo
-ra é
a vi-
da lá
fora
o corpo
vi
-vendo
nos-
sos
ossos
são cor
-pos co
-muns
o corpo
agora é
um quar
-to
-va
-go
à espera
para ser
ocupado
por
n-
ossos
ossos
somos
hóspedes
-corpos-
de nós
mes
mos
nada
mais
nada
ntes
nada
nada
após
tudo
após
nada
tudo
aqui.
um +
dois
três
a vi
ou vi
ou ou
-vi ou
ou ou
rock'n'roll
po é:
tudo
além
nada
que
exis
-te.
nada
ante
tudo
tudo
ante
nada
nada de
-pois de
tu nada
vá!
go!
corpo
entre
corpo
entre
mundo
mundo
entre
mundo
entre
corpo
entre
mundo
entre / entre / entre
no meu
corpo
no meu
nome
nomeio
nomeie
-se me
es-
tou va
zio, tô
tal
há vi
da fo
-ra é
a vi-
da lá
fora
o corpo
vi
-vendo
nos-
sos
ossos
são cor
-pos co
-muns
o corpo
agora é
um quar
-to
-va
-go
à espera
para ser
ocupado
por
n-
ossos
ossos
somos
hóspedes
-corpos-
de nós
mes
mos
nada
mais
nada
ntes
nada
nada
após
tudo
após
nada
tudo
aqui.
um +
dois
três
a vi
ou vi
ou ou
-vi ou
ou ou
rock'n'roll
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