.
vozes antônimas da poesia nacional
desintonizadas do supremo fruto
podre das teorias acadêmicas, da pureza
estética refrigerada, dos pré-conceitos
vigentes de beleza, dos manuais gelados,
arrancadas das gengivas do belo, do cool,
do cânone, do hype, da intelligentzia
das páginas das revistas policiais,
para cairem diretamente na vida, na noite,
na estrada do terceiro mundo do terceiro
mundo, nos estrados de camas gerundiosas,
em particípios animalescos de nú frontal,
na reinvenção do desconhecido, na expansão
de todos os sentidos, na velocidade dos rios,
no ritmo dos batuques em transe, no movimento
silencioso dos animais selvagens famintos,
nos terremotos das arquibancadas do maraca,
nas matas mais fechadas, nos mares azuis,
na imprevisibilidade da próxima curva. com
o coração numa mão & uma faca enferrujada
no porão titia era se suicidar. vovó morreu.
tchau mãe: esta será a última tarde de infância.
a linguagem está liberada. tudo é permitido (de novo)
na poesia. a palavra deverá gingar, o poeta
possuir a palavra e esta o poeta. ser palavra ser.
não há leis que regem o verso; o tempo
é uma falácia para facilitar o cálculo da morte.
estamos soltos num planeta que flutua no espaço
outro nome existe para dizer: - "meu deus que baixaria,
que mau gosto, que pouca vergonha, que imoral!"
caro amigo: não há corpos não há cheiro. pronomes
do nome vigente, do autor do blogue, jamais nos
reconhecerão nas ruas
do alto de seus cérebros
nem distribuirão convites para o chá poético.
escreveremos a orgia
no sol com sangue
& vinho
em nome da poesia
& de tudo
o que desejarmos mais
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vozes antônimas da poesia nacional
desintonizadas do supremo fruto
podre das teorias acadêmicas, da pureza
estética refrigerada, dos pré-conceitos
vigentes de beleza, dos manuais gelados,
arrancadas das gengivas do belo, do cool,
do cânone, do hype, da intelligentzia
das páginas das revistas policiais,
para cairem diretamente na vida, na noite,
na estrada do terceiro mundo do terceiro
mundo, nos estrados de camas gerundiosas,
em particípios animalescos de nú frontal,
na reinvenção do desconhecido, na expansão
de todos os sentidos, na velocidade dos rios,
no ritmo dos batuques em transe, no movimento
silencioso dos animais selvagens famintos,
nos terremotos das arquibancadas do maraca,
nas matas mais fechadas, nos mares azuis,
na imprevisibilidade da próxima curva. com
o coração numa mão & uma faca enferrujada
no porão titia era se suicidar. vovó morreu.
tchau mãe: esta será a última tarde de infância.
a linguagem está liberada. tudo é permitido (de novo)
na poesia. a palavra deverá gingar, o poeta
possuir a palavra e esta o poeta. ser palavra ser.
não há leis que regem o verso; o tempo
é uma falácia para facilitar o cálculo da morte.
estamos soltos num planeta que flutua no espaço
outro nome existe para dizer: - "meu deus que baixaria,
que mau gosto, que pouca vergonha, que imoral!"
caro amigo: não há corpos não há cheiro. pronomes
do nome vigente, do autor do blogue, jamais nos
reconhecerão nas ruas
do alto de seus cérebros
nem distribuirão convites para o chá poético.
escreveremos a orgia
no sol com sangue
& vinho
em nome da poesia
& de tudo
o que desejarmos mais
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3 comentários:
muito bom visitar aqui! chá das 17:00 na Paulista é freud! rs.
abraço!
aê Paranax!
td relax!?
esse intercâmbio MG-SP-SP-MG rola?
quiser trocar umas ideias entra em contato, junior-magal1@hotmail.com
Abraço!
Opa! Claro que sim! Entrarei em contato! Abraços!
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